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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

HISTÓRIA PARA FIXAR... "TIGRE NO ACAMPAMENTO"

     Um dia de sol Steve, um menino de onze anos, foi acampar com seus pais em um parque com muita vegetação e árvores com um belo lago. Numa noite o menino saiu da barraca dele e foi respirar o ar puro e viu um tigre, vendo-o gritou:
     - Ah! Mãe, pai, um tigre!
     Os seus pais preocupados saíram correndo para ajuda-lo, mas quando chegaram, o tigre havia sumido. Pensando que o filho haveria pregado uma peça, nem deram bola, mas mal sabiam que na próxima noite poderia ser um dia assustador para a família. E foi exatamente o que aconteceu, deixaram seu filho na barraca sozinho enquanto estavam saindo e de repente o tigre aparece e com apenas com uma pata rasga um grande pedaço da barraca, e Steve grita de novo, mas desta vez ainda mais assustado:
     - Socorro! Por favor, me ajudem estou encurralado!
     Seus pais mesmo sabendo que seu filho poderia estar pregando uma peça correram para ajudar seu filho. Quando chegam, seu pai vê o tigre e atira-lhe uma pedra para assusta-lo, mas a única coisa que consegue fazer é deixa-lo mais agressivo. A mãe de Steve também faz algo, ela atira um pedaço de madeira e acerta em cheio no rosto do tigre que sai correndo dali.
     - Filho você esta bem? Diz a mãe assustada.
     E o filho ainda tremendo responde:
     - Estou bem sim, obrigado por me ajudarem.
     - Me desculpe por não acreditarmos em você filho. Fala seu pai. Você pode perdoar seu pai tolo.
     - Pai escute isso, você não é tolo, não tinha como saber do tigre se nem o viu. Completa o filho.
     Então todos dão um forte abraço e voltam para casa no mesmo momento.

A – interjeição
A – conjunção
A – substantivo
A – advérbio
A – pronome
A – artigo


DICAS DE ESTUDO

1 - Leia e releia atentamente provas e trabalhos corrigidos e, se necessário, refaça-os;

2 - "Esquema de Estudo"... faça um resumo do conteúdo em questão, mas sem copias, escreva o que vier na sua memória;

3 - Faça uma cola, mas não com intenção de usá-la. Quando você faz a cola é forçado a resumir o conteúdo de forma eficiente, dessa forma você estará estudando e nem perceberá;

4 - Tente memorizar o assunto e escreva no caderno o que você lembrar. Depois corrija. Repita esse processo até estar fluente;

5 - Forme grupos de estudo com amigos e colegas, criem jogos e desafiem seus conhecimentos;

6 - Tenha algum entusiamo, comente com sua família o que aprendeu, debata, assim estará enraizando o que aprendeu em seu cérebro.

ALGUMAS DÚVIDAS DA GRAMÁTICA 2

* Qual a forma correta: brócolo, brócoli, brócolos ou brócolis?  
As formas corretas se definem por brócolis ou brócolos, haja vista que semelhantemente a óculos, afirma-se tratar de um substantivo utilizado apenas no plural.

* Qual o certo: horário de pique ou horário de pico?
As duas formas são consideradas corretas. De acordo com o dicionário Aurélio, pique (do inglês peak), possui três significados distintos:
1 – o auge; 2 – disposição, entusiasmo; 3 – agitação. Dessa forma, tem-se que o substantivo pico (o qual deriva do verbo picar) representa o cume agudo da montanha, mas também representa o sinônimo de pique, relativo às acepções semânticas “1” e “3”.

* Quais diferenças demarcam “hindu”, “hinduísta” e “indiano”?
Analisados de forma particular, temos que indiano se refere ao adjetivo pátrio correspondente a quem nasceu na Índia, assim como alagoano, goiano, entre outros. Hinduísta diz respeito à pessoa seguidora do hinduísmo, religião predominante na Índia. Tal atribuição nos remete a tantas outras existentes, como por exemplo, o budista, pessoa seguidora do budismo, o taoísta, referente ao taoísmo, entre outras.
Mas, afinal, e o hindu? Ele, por sua vez, tanto pode ser o hinduísta como o indiano.

* História e estória
“História” se refere a acontecimentos reais, baseados em documentos ou testemunhos. Enquanto que “estória” diz respeito a narrativas imaginárias, contos, lendas, fábulas, entre outras.
Contudo, apesar de tais diferenças, percebe-se que a forma com a qual comumente nos deparamos é “história”, relativa aos dois casos. Portanto, nada que desabone o uso desta com o sentido de contos, lendas. 

* Bem-vinda e Benvinda
Certamente que a dona Benvinda será sempre bem-vinda. Sabe por quê?
Ora, porque “bem-vinda”, expressão grafada sempre com hífen, mesmo depois da nova reforma ortográfica, é uma palavra formada por justaposição, cujo sentido se atém a “bem acolhido (a)”.
Já “Benvinda ou Benvindo”, além de representar um substantivo próprio, é também uma palavra formada por aglutinação.     

* A sujeira imprégna ou impreguína?*
*(a existência do acento se deve somente para uma melhor identificação da tonicidade)
Um aspecto a que devemos nos ater é que o “g”, presente na palavra em questão, é mudo (sem som fonético). Assim sendo, em decorrência desse notável aspecto, a forma correta de pronunciá-la é imprégna*.

ALGUMAS DÚVIDAS DA GRAMÁTICA


Como devemos falar: botijão ou bujão?

Bujão deriva-se do francês bouchon, o qual representa uma bucha usada para tapar buracos.
Assim sendo, quando se referir àquele recipiente usado para armazenar produtos inflamáveis, prefira dizer botijão. 

São ou santo?

Por que às vezes dizemos Santo Amaro, e em algumas circunstâncias dizemos São Paulo?

Tudo depende da letra que inicia o nome do santo, ou seja: se for vogal devemos utilizar santo; e se for consoante, são.

Contudo, há exceções, tais como: Santo Domingo, Santo Toríbio, Santo Tomás de Aquino…


 
O óculos ou os óculos?

O correto é dizermos os óculos, no plural. Assim como esse caso, há muitas outras palavras que devemos utilizar somente no plural, como por exemplo, os parabéns, os pêsames, as núpcias, entre outras.

VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU... PORQUE ESTUDAR GRAMÁTICA?

CLASSES DAS PALAVRAS

Porventura, você já se perguntou acerca do porquê de se estudar a língua portuguesa? Por certo que sim, pois aquelas regras, que muitas vezes o (a) deixa entediado (a), acabam se tornando cansativas, não é verdade?
Mas o fato é que, longe de assim se conceberem (as regras), temos de ter em mente que sempre iremos precisar delas, pois as circunstâncias em que prevalece a linguagem escrita norteiam a todo o momento nosso cotidiano.  Assim, chegamos à conclusão que estudar esse tão nobre idioma nos torna mais hábeis para exercer tanto a fala quanto à escrita.
Dessa forma, muitos são os fatos linguísticos dos quais fazemos uso para materializar nossos discursos, um deles se encontra representado pelas chamadas classes de palavras, ou também denominadas classe gramaticais. Assim, temos o substantivo, o adjetivo, o numeral, a conjunção, o advérbio e assim por diante.
Nesse sentido, ao se deparar com todas as informações que fazem parte desta seção, você terá a oportunidade de conhecer a forma, os aspectos estruturais que norteiam essas dez classes de palavras. Aspectos estes que dizem respeito, como por exemplo, às flexões, ou seja, as mudanças que uma dada classe pode operar, tendo em vista o contexto comunicativo de que faz parte.

Assim, tendo em vista tais características, classificam-se como variáveis e invariáveis.

INTERJEIÇÕES - Classes Gramaticais Invariáveis


Palavra que exprime emoções ou sentimentos. Ex: Oh! Ah! Ai! Psiu! Socorro!

EXEMPLO: Socorro! Roubaram meu papagaio.

A INTERJEIÇÃO EXPRESSA SENTIDO DE:
Advertência: Cuidado!, Devagar!, Calma!, Sentido!, Atenção!, Olha!, Alerta!

Afugentamento: Fora!, Passa!, Rua!, Xô!

Alegria ou Satisfação: Oh!, Ah!,Eh!, Oba!, Viva!

Alívio: Arre!, Uf!, Ufa! Ah!

Animação ou Estímulo: Vamos!, Força!, Coragem!, Eia!, Ânimo!, Adiante!, Firme!, Toca!

Aplauso ou Aprovação: Bravo!, Bis!, Apoiado!, Viva!, Boa!

Concordância: Claro!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!

Repulsa ou Desaprovação: Credo!, Irra!, Ih!, Livra!, Safa!, Fora!, Abaixo!, Francamente!, Xi!, Chega!, Basta!, Ora!

Desejo ou Intenção: Oh!, Pudera!, Tomara!, Oxalá!

Desculpa: Perdão!

Dor ou Tristeza: Ai!, Ui!, Ai de mim!, Que pena!, Ah!, Oh!, Eh!

Dúvida ou Incredulidade: Qual!, Qual o quê!, Hum!, Epa!, Ora!

Espanto ou Admiração: Oh!, Ah!, Uai!, Puxa!, Céus!, Quê!, Caramba!, Opa!, Virgem!, Vixe!, Nossa!, Hem?!, Hein?, Cruz!, Putz!

Impaciência ou Contrariedade: Hum!, Hem!, Irra!, Raios!, Diabo!, Puxa!, Pô!, Ora!

Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade!

Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!, Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Ô, Ó, Psiu!, Socorro!, Valha-me, Deus!

Silêncio: Psiu!, Bico!, Silêncio!

Terror ou Medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!, Oh!



LOCUÇÃO INTERJETIVA


A Locução interjetiva é um conjunto de palavras que tem o valor de interjeição.

EXEMPLO: Meu Deus! Quem me dera! Ai de mim! Muito bem!

CONJUNÇÕES - Classes Gramaticais Invariáveis


Palavra que liga orações ou termos semelhantes, de mesma função. Ex: E, mas, quando, conforme...
EXEMPLO: Não fui ao cinema pois estava sem dinheiro.

Locução conjuntiva – duas ou mais palavras com a função de conjunção.

Conjunções e locuções conjuntivas – classificação:

COORDENATIVAS

Aditivas – ligam duas ou mais orações – ideia de adição : e, nem, mas ainda, mas também, como também.
Adversativas – relação de oposição, contraste, sentido adverso: mas, porém todavia, contudo, entretanto, senão, no entanto, não obstante.
Alternativas – relação de alternância, exclusão: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja.
Conclusivas – idéia de conclusão, ou idéia conseqüente do que foi dito anteriormente: logo, pois (posposto ao verbo), portanto, assim, por isso, por conseguinte
Explicativas - a segunda oração coordenada explica a razão ou motivo do que foi afirmado na primeira: que (=porque), pois (quando vem antes do verbo) porque, porquanto

SUBORDINATIVAS

Condicionais – ideia condição, hipótese: se, caso, contanto que, salvo se, a menos que, a não ser que, desde que, dado que
Causais - causa, razão, motivo da oração principal: porque, como, pois que, porquanto,, já que, visto que, desde que, uma vez que.
Comparativas – ideia de comparação = como, que, do que, (depois de mais, menos, melhor, pior, maior, menor) qual (depois de tal),quanto (depois de tanto ou tão), bem como, assim como.
Conformativas – ideia de conformidade, acordo: conforme, como, consoante, segundo
Consecutivas – ideia de conseqüência ou efeito do fato = que (depois de tal, tão, tamanho, tanto), de modo que, de forma que, de sorte que.
Concessivas – ideia contrária à da ação principal, mas não capaz de impedi-la : embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, por mais que, nem que.
Finais – ideia de finalidade, objetivo: para que, a fim de que, porque, que.
Temporais – ideia de tempo: quando, enquanto, depois de, logo que, assim que.
Proporcionais – ideia de proporção ou simultaneidade : à proporção que, à medida que, enquanto, quanto mais, quanto menos.
Integrantes – iniciam orações substantivas: que, se

PREPOSIÇÕES - Classes Gramaticais Invariáveis


Palavra que serve de ligação entre dois termos de uma oração, estabelecendo variadas ligações entre eles. (a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás... )
EXEMPLO: O livro está sobre a mesa.


Locução prepositiva

Chamamos de locução prepositiva o conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição. A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição.

Exemplos: por causa de, ao lado de, em virtude de, apesar de, acima de, junto de, a respeito de...

As preposições podem combinar-se com outras classes gramaticais.

Exemplos: do (de + artigo o)
no (em + artigo o)
daqui (de + advérbio aqui)
daquele (de + o pronome demonstrativo aquele)

Emprego das preposições 

- as preposições podem estabelecer variadas relações entre os termos que ligam.

Ex.: Limpou as unhas com o grampo (relação de instrumento)
Estive com José (relação de companhia)
A criança arrebentava de felicidade (relação de causa)
O carro de Paulo é novo (relação de posse)

- as preposições podem vir unidas a outras palavras.
Temos combinação quando na junção da preposição com outra palavra não houver perda de elemento fonético.
Temos contração quando na junção da preposição com outra palavra houver perda fonética.





- a preposição a pode se fundir com outro a. Essa fusão é indicada pelo acento grave ( `) e recebe o nome de crase.
Ex.: Vou à escola (a+a)

ADVÉRBIOS - Classes Gramaticais Invariáveis


Palavra invariável que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo uma circunstância. Ex: Hoje (tempo), bem (modo), não (negação), talvez (dúvida).
EXEMPLO : Amanhã talvez eu não esteja me sentindo bem.

Tempo - hoje, sempre, nunca, cedo, à tarde, à noite, de manhã,
às vezes, de repente...

Lugar - aqui, ali, lá, onde, à direita, à esquerda, atrás, em cima...

Modo - Bem, mal, rapidamente, lentamente, face a face,
às claras, às escuras, devagar...

Intensidade - Pouco, mais, menos, apenas, bastante, de todo,
demais, muito...

Dúvida - Talvez, provavelmente, porventura, quiçá, acaso,
possivelmente...

Afirmação - Sim, certamente, efetivamente, com certeza,
sem dúvida, realmente...


Negação - Não, de modo algum, de jeito nenhum, absolutamente...

VERBOS – Classes Gramaticais Variáveis


Palavra variável que exprime ação, estado ou fenômeno da natureza, situando-os no tempo. Ex: Amar, viver, sorrir, pôr, chover. Ex: Ser ou não ser, eis a questão!

MODOS VERBAIS
Indicativo, Subjuntivo e Imperativo

MODO INDICATIVO: O verbo expressa um ação que provavelmente acontecerá, uma certeza, trabalhando com reais possibilidades de concretização da ação verbal ou com a certeza comprovada da realização daquela ação.

MODO SUBJUNTIVO: Ao contrário do indicativo, é o modo que expressa a dúvida, a incerteza, trabalhando com remotas possibilidades de concretização da ação verbal.

MODO IMPERATIVO: Apresenta-se na forma afirmativa e na forma negativa. Com ele nos dirigimos diretamente a alguém, em segunda pessoa, expressando o que queremos que esta(s) pessoa(s) faça(m). Pode indicar uma ordem, um pedido, um conselho etc., dependendo da entonação e do contexto em que é aplicado. NÃO É CONJUGADO NA PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR (EU).


TEMPOS VERBAIS

PRESENTE SIMPLES (amo) – expressa algo que acontece no momento da fala.

PRETÉRITO PERFEITO (amei) – expressa uma ação pontual, ocorrida em um momento anterior à fala.

PRETÉRITO IMPERFEITO (amava) – expressa uma ação contínua, ocorrida em um intervalo de tempo anterior à fala.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (amara) – contrasta um acontecimento no passado ocorrido anteriormente a outro fato também anterior ao momento da fala.

FUTURO DO PRESENTE (amarei) – expressa algo que possivelmente acontecerá em um momento posterior ao da fala.

FUTURO DO PRETÉRITO (amaria) – expressa uma ação que era esperada no passado, porém que não aconteceu.


FORMAS NOMINAIS

INFINITIVO: tem características de um substantivo, podendo assumir a função de sujeito ou de complemento de um outro verbo, e até mesmo ser precedido por um artigo. TERMINAÇÕES AR/ER/IR/OR

GERÚNDIO: assemelha-se mais a um advérbio, já que exprime condições de tempo, modo, condição e lugar. TERMINAÇÃO - NDO

PARTICÍPIO: possui valor e forma de adjetivo, pois além de modificar o substantivo, apresenta ainda concordância em gênero e número. TERMINAÇÕES (REGULARES) ADO/ADA/IDO/IDA


CONJUGAÇÕES

PRIMEIRA CONJUGAÇÃO - VERBOS TERMINADOS EM AR
SEGUNDA CONJUGAÇÃO - VERBOS TERMINADOS EM ER E OR
TERCEIRA CONJUGAÇÃO - VERBOS TERMINADOS EM IR


VERBOS REGULARES
Os verbos regulares são aqueles que não sofrem alterações em seu radical.
(amar, cantar, continuar, falar, mobiliar, tentar, usar, bater, correr, concorrer,
percorrer, socorrer, dever, viver, existir, partir, possuir, desistir, resistir, instruir, obstruir)



*Tabela retirada do site: http://www.conjugacao-de-verbos.com/



VERBOS IRREGULARES
Os verbos irregulares são aqueles que sofrem alterações, em geral, em seu radical.
(ler, saber, caber, querer, poder, dizer, fazer, trazer, aprazer, crer, dar, estar,
haver, ser, ter, ver, vir, rir, ir, pôr)

*Tabela retirada do site: http://www.conjugacao-de-verbos.com/

PRONOMES – Classes Gramaticais Variáveis

Palavra que substitui ou acompanha o substantivo, nomeando seres, coisas e ideias, ou modificando-os. 
São eles: pessoais do caso reto e oblíquo, de tratamento, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.

Ex: Ele (pessoal do caso reto), me (oblíquo), Vossa Senhoria (tratamento), vosso (possessivo), este (demonstrativo), alguém (indefinido), os quais (relativo), qual (interrogativo).

Ex: Ela emprestou-lhe seu livro de gramática.
Ex: Esta coroa pertence a Vossa Majestade.
Ex: Jasmini esperou os demais para mostrar-lhes a rua onde moro.
Ex: Que nota eu mereço pelo blog?

NUMERAIS – Classes Gramaticais Variáveis


Palavra que indica quantidade exata, fracionária, ordem ou posição que os seres ocupam em uma série ou sequência. São divididos em quatro grupos:

-Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
-Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
-Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
-Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

Ex: Dois homens disputam o primeiro lugar da prova.
Ex: Dois terços da turma 71 notaram o duplo sentido da frase.

ADJETIVOS – Classes Gramaticais Variáveis


ADJETIVO é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.

Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade.
Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.

CLASSIFICAÇÃO DO ADJETIVO

Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.

OS ADJETIVOS PODEM SER:




Adjetivo Pátrio Composto

Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita.



LOCUÇÃO ADJETIVA

Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.)

EXEMPLO: de anjo (angelical), de dedo (digital).


FLEXÃO DOS ADJETIVOS 

O adjetivo varia em gênero, número e grau.


Gênero dos Adjetivos

Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos substantivos, classificam-se em:

Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino.

Exemplo: ativo e ativa, mau e má, judeu e judia.

Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento.

Exemplo: o moço norte-americano, a moça norte-americana.
Exceção: surdo-mudo e surda-muda.


Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino.

Por exemplo:

homem feliz e mulher feliz.

Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino.

Por exemplo:

conflito político-social e desavença político-social.

Número dos Adjetivos

Plural dos adjetivos simples
Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substantivos simples. (mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas ...)

Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza.



GRAUS DO ADJETIVO


Normal - Ela é alta.

Comparativo - 

- Igualdade: Ela é tão alta quanto minha irmã. 

- Superioridade: Ela é mais alta do que minha irmã.

- Inferioridade: Ela é menos alta do que minha irmã.

Superlativo Relativo - 

- superioridade: Ela é a mais alta da escola.

- inferioridade: Ela é a menos alta da escola.

Superlativo Absoluto -

- analítico: Ela é muito alta.

- sintético: Ela é altíssima.

ARTIGOS – Classes Gramaticais Variáveis

Palavra que antecede o substantivo, indicando-lhe o gênero e  o número e também para determina-lo ou generalizá-lo. São divididos em dois grupos: definidos e indefinidos. Ex: Um (indefinido) , Os ( definido).

A mulher colheu umas bergamotas doces.



Também são flexionáveis em gênero e número.


SUBSTANTIVOS – Classes Gramaticais Variáveis

Palavra que dá nome aos seres, coisas e ideias. Ex: Brasil, vaso, uva, amor.

A menina brincava no balanço.




Os substantivos se flexionam em: gênero, número e grau.

Gêneros dos Substantivos:

Quanto ao gênero, os substantivos classificam-se em:

- Biformes: Tem duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplos: padre - madre, poeta - poetiza.

- Uniformes: Tem um gênero apenas para o masculino e feminino, classificando-se em:

- Epicenos: Tem um só gênero e nomeiam bichos. Exemplos: o jacaré macho, a cobra fêmea.

- Sobrecomuns: Tem um só gênero e nomeia pessoas. Exemplos: a criança, a testemunha.

- Comuns de dois gêneros: Indicam se a pessoa é do sexo masculino ou feminino através do artigo. Exemplos: o colega - a colega, o artista - a artista.

- Substantivos de origem grega terminados em "ema", "oma": São masculinos. Exemplos: o teorema, o fonema, o poema.

- Substantivo de gênero duvidoso. Exemplos: o personagem ou a personagem.

Existem alguns substantivos que, variando de gênero, variam em seu significado. Exemplos: o cabeça (chefe), a cabeça (parte do corpo humano)

Número dos Substantivos:

O número dos substantivos refere-se ao plural das palavras. Exemplos: homem - homens, casa - casas, fuzil - fuzis, animal - animais.

Grau dos Substantivos:

Grau Aumentativo: Indica o aumento do tamanho do ser. É classificado em:

- Analítico: O substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Exemplos: casa grande, planície imensa.

- Sintético: É acrescido ao substantivo um sufixo indicador de aumento. Exemplos: barc(aça), vag(alhão).

Grau Diminutivo: Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser:

- Analítico: Substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Exemplo: flor pequena.

- Sintético: É acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuição. Exemplo: flor(zinha)